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terça-feira, 29 de março de 2011

Andersen com a gente!



Para celebrar o dia Internacional do Livro infantil e o aniversário de um dos maiores escritores da literatura Infantil, o dinamarquês Hans Christian Andersen,  a Escrita Fina Edições e a Livraria Malasartes promovem  uma sessão de contação de histórias: Parabéns, Andersen! As contadoras serão as autoras Cristina Villaça e Hellenice Ferreira, que contarão suas histórias Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu! e Um menino chamado negrinho, ambas publicadas pela Escrita Fina Edições, bem como histórias do Andersen e contos populares.
O evento será no próprio dia Internacional do Livro Infantil,  2 de abril, sábado, às 16 horas na  Livraria Malasartes, Shopping da Gávea.

#VEMGENT!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Fazer livro de criança não é brinquedo, não!

http://www.flickr.com/photos/39718079@N00/240527448/


Hoje faz 70 anos de morte de Virgínia Woolf. Metade dos nossos queridos adolescentes que nos leem  não faz ideia de quem ela seja. E não, eles não são menos inteligentes por isso. Talvez um dia sintam vontade de ler os livros dela. Uma literatura pesada, difícil e da concorrência que bota a gente pra pensar (e muito!). Talvez jamais queiram lê-la (alô pessoal da revisão, ta certo isso? Feião!) [Carol: perfeito, dear. Revisão não só aprova como ama suas letrinhas.] e, também, isso não faz ninguém menos inteligente. E aí vocês devem estar pensando: por que raios essa louca está falando de Virginia Woolf, então? Eu digo: amo muito Virgínia (fazendo a íntima), mas não acho nem menos nem mais digna que qualquer livro infantil  e juvenil da Escrita Fina (ou até mesmo da concorrência).
O Jorge Alberto, do nosso comercial, tem uma frase ótima, que a gente sempre usa aqui: “Fazer livros é um trabalho hercúleo.” Eu diria que fazer livro pra criança é mais tenso ainda. É uma responsabilidade do caramba tomar parte na formação de caráter de uma pessoinha. Quando a pessoinha é um adolescente, aí ferrou. É uma fase turbulenta onde a gente acha que ninguém entende a gente (olha eu achando que ainda sou adolescente cof! cof!). E tem muito adolescente que busca nos livros as respostas pras doidas mudanças dessa fase da vida. Não é a toa que a Anna Claudia Ramos faz um baita sucesso com o Pra onde vão os dias que passam?, né?
É muito comum a literatura infantojuvenil ser vista do alto de narizes empinados. Talvez porque os livros, em sua maioria, não usem linguagem rebuscada ou não  sejam enoooooooormes, mas já vi muito livro “de criança” botar muita literatura adulta no chinelo. Por exemplo, eu vejo O livro da avó como um dos livros mais comoventes que eu já tive em mãos.  Capaz de me fazer chorar e pensar na vida com tanta dedicação ou mais do que um livro da Virgínia (íntima de novo!).
Como editora assistente e leitora voraz eu digo que Virginia Woolf é suprema, mas não pensem que Helena Gomes não é. Aqui nos bastidores, o trabalho é tenso, independentemente da faixa etária do livro. E digo mais: quanto mais infantil (no sentido de faixa etária) for o livro, mas noites em claro passamos (oh! Drama!). É ou não é, ilustradores?
Xoxo
Luíza Costa
Fanzoca de Virgínia Woolf e de Luís Silva e de Helena Gomes e Hellenice Ferreira e Camila Carrossine e por aí vai =)

P.S.: E hoje também é dia do revisor. Esse ser humano LEEENDO (oi, Carol!), que corrige todos os meus problemas com o novo acordo ortográfico. Parabéns, queridos!!! Sem vocês, nossos livros teriam tremas e seriam mais legais (rá! Viva La revolución!!), mas estariam com vários erros feiosos de digitação e outras muitas coisinhas mais, então, é com pesar que eu abro mão do trema pra dizer que amo vocês. TODOS CHORA (a falta de plural é intencional, revisão!!) [Carol: revisão sabe e revisão agradece : ) Dedicamos esse P.S. a nossa chefe querida, parte fundamental desta revisão (e só de todo o resto só!!!)!]

segunda-feira, 21 de março de 2011

Yes, you can!

Não, não vamos falar do Obama. Ou não. Depende. Vocês querem falar do Obama?
Papo de bêbado, né? Mas a coisa é bem essa mesmo. Resolvemos revolucionar aqui na Escrita Fina. Não tem Laura, não tem Luiza, não tem Carol... quem manda aqui é você e pronto! Afinal é você que lendo, não é mesmo?
Vamos à proposta indecente: o que você quer ler? Viu um livro gringo, gostou e ficou pensando “Poxa... nunca vão trazê-lo pro Brasil” (eu sinto sua dor... sofro isso com quase todo livro e documentário de arte que existe)? A hora é essa! Manda pra gente.
Claro, teremos que ser beeeem vaselina e deixar claro que isso não é garantia de que vamos trazer o livro, mas que vamos analisar com muito cuidado, nós vamos sim. E mais, se a coisa for boa mesmo, moveremos mundos e fundos pra ter a publicação com a gente!!
Vale comentário de post, e-mail, tweet, facebukada, sinal de fumaça, abaixo assinado, desde que a sugestão seja bacana e tenha a ver com a nossa proposta como editora (ah! e que tenhamos verba para a empreitada, lógico)...
Tão preparados? Valendo!!!

Xoxo
Luiza Costa

quinta-feira, 17 de março de 2011

Desejos e pedidos


http://www.flickr.com/photos/estellephotos/450717543/sizes/o/in/set-72157594529172196/

Bom, a ideia foi minha, então cá estou eu para prestar uma singela e pequena homenagem ao país que está sofrendo uma das maiores tragédias que já vimos.
Aliás, pra ser bem sincera, desde que isso tudo começou, o meu humor despencou pra uma escala negativa (ok, quem me conhece vai dizer que esse é o meu normal -_-").
Mas, em vez de mau humor, o que eu sinto é uma tristeza profunda. Obviamente esse tipo de catástrofe afeta todas as pessoas com um mínimo de sensibilidade... Mas, particularmente, fiquei muito triste por vários motivos, e acho que o principal deles é um meu gostar muito do Japão. Não sou uma grande estudiosa de seus costumes nem nada no gênero. (Tá, eu amo mangás, animes, conheço pouco mas gosto de J-Rock, e o idioma japonês é um dos que mais quero aprender nessa vida, tenho verdadeiro fascínio por ele. E, vou te falar, isso vem de longa data...) E ver todas as imagens de destruição, tristeza e perigo, e a reação daquele povo, sempre tão gentil e delicado, mostrando que a educação é a solução (vamos combinar, galera: zero saque. Z-E-R-O! Vocês conseguem imaginar isso acontecendo em outro lugar?), sei lá... Aquilo me abateu seriamente, e achei que a gente não podia deixar de mencionar o fato e de como sentimos imensamente por isso...

Aqui na Escrita Fina, a gente tem um livro, A sétima noite de verão, da nossa querida Janaina Tokitaka, que ilustra e reconta uma história popular japonesa. Além das ilustrações lindas, o conto é muito bonito. É sobre dois jovens deuses – Orihime e Hikoboshi – que se apaixonam, mas, ao viverem esse amor, colocam em risco o equilíbrio da vida na Terra. E aí surge este impasse: será que é necessário sacrificar para sempre um amor tão lindo? Pra descobrir, tem que ler o livro... ^^
A lenda ainda nos conta que na sétima noite do sétimo mês de todo ano, Altair e Vega – duas estrelas muito brihantes se encontram no céu, e uma grande festa é realizada no Japão. E dizem que se você quer muito algo, deve escrever seu pedido em uma fita de papel e amarrar no galho de uma árvore para conseguir sua realização. O conto se baseia em um dos maiores festivais japoneses, o Tanabata Matsuri (o Festival das Estrelas), que é comemorado também no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Quando eu li esse livro, ainda não trabalhava efetivamente na Escrita Fina (fiz a revisão como freelancer). Eu me lembro de quando a Laurinha me ligou para passar o trabalho e eu aceitei na hora, simplesmente porque tinha a ver com o Japão... E o livro não me decepcionou: imagens belas, história linda (aff, sou romântica ainda, oh dear...). Bom, tirem suas próprias conclusões : ) Vale a pena!

E, nessa de desejar muito algo, eu desejo que as coisas se resolvam da melhor maneira possível, que eles consigam superar mais uma tragédia em sua história (Hiroshima e Nagasaki também foram de uma tensão histórica...) e que na sétima noite do sétimo mês deste ano de 2011 eles já tenham forças suficientes para comemorar sua superação, que, tenho certeza, vai ocorrer...
Bom, esse é meu desejo profundo agora... Que Orihime e Hikoboshi me ouçam um pouquinho adiantados! : )

またね ; )
Carol

quarta-feira, 16 de março de 2011

Domingo tem!


Lançamento de Um menino chamado Negrinho, domingo, 16h, no puro luxo Museu da República. E você ainda sai de lá com um abraço e um autógrafo da Hellenice Ferreira. Só vai faltar o Luís, porque, infelizmente, a terrinha é looooonge. Só espero que não falte você. Vamos?

Para mais detalhes, clique na imagem e amplie.

segunda-feira, 14 de março de 2011

História de um suspiro




Fui inspirado hoje. 
Lentamente passei por um belo e jovem nariz, 
desci por dutos aquecidos, 
ocupei dois grandes pulmões de alvéolos macios. 

Depois saí por onde tinha vindo, 
porém eu já não era mais o mesmo.

Trazia em mim algo daquele corpo, 
na mesma medida do que de mim lá dentro tinha ficado, 
ou talvez fosse eu mesmo, mudado. 
Expirado.


André Beltrão
Designer do Studio Creamcrackers e queridíssimo autor da casa

quarta-feira, 2 de março de 2011

Entrevista

Lembra de O livro da avó, aquele livro lindíssimo, com uma história lindíssima, com ilustrações lindíssimas?
Pois é, o pai desse primor é o Luís Silva, um amigo nosso de além-mar que nos presenteou com essa história linda! (Tá, eu chorei, eu confesso, e aí? Aquela história da Luíza era séria, tá?) Aliás, pra quem não lembra ou pra quem ainda não sabe, ele também ilustrou o belíssimo Um menino chamado Negrinho, da muitíssimo gentil e sensível Hellenice Ferreira.
Maaaas voltando ao assunto em pauta... Recentemente, o Luís fez uma aparição num programa de TV bem popular em Portugal, o Câmara Clara. A matéria foi feita porque o nosso queridíssimo Luís está marcando presença nas Correntes d'Escritas, o maior encontro de escritores em Portugal. Lindeza pura, né não?
Vale a pena dar uma conferida! : )

o/
Carol