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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Adeus, ano velho...

foto: luke chan (http://www.flickr.com/people/lukechanchan/)


E lá se foi mais um ano! Passou rápido, né?
Parece que foi ontem que a gente vibrou quando saiu a listinha do PNBE 2012: quatro livros selecionados! Também temos certeza que só deve ter alguns dias que recebemos a notícia dos sete livros nossos( três com selo Altamente Recomendável) fazendo parte do Catálogo de Bolonha da FNLIJ... ou será que foi há mais tempo que isso?
Tivemos também seis livros selecionados pelo programa Minha Biblioteca, da Prefeitura de São Paulo e, pra fechar com chave de ouro, ainda fomos finalistas do Prêmio Jabuti, na categoria juvenil.
Uau! Quando a gente escreve assim, tudo junto, é que se dá conta de que 2011 foi um ano e tanto! Não dá nem pra fazer o clássico post mal-humorado reclamando do ano velho e torcendo pro ano novo chegar logo. Foi muita coisa boa, muitos livros publicados, muita gente nova pintando... rolou até uma casa nova!
É... aqui na Escrita Fina, 2011 não vai tarde, não. Vai no tempo dele, fechando um ciclo pra abrir alas pro próximo: um 2012 cheio de desafios novos. E não vai ser moleza superar 2011, não... Prevemos muito trabalho duro a nossa frente!

Mas tivemos um presentão muito maior que todas as indicações e prêmios. 2011 nos deu vocês, nossos leitores. Em 2010, quando começamos, vocês eram tímidos, quietinhos, ainda meio desconfiados dessa editora nova tentando se infiltrar nas estantes de todo o mundo. Em 2011, crescemos e aparecemos... e ganhamos mais um espacinho no coração de vocês. O Facebook bombou, o Twitter ganhou um monte de seguidor novo! Fizemos grandes parcerias e lemos um montão de coisa bacana sobre nós pelos comentários dos blogs por aí. Agora é pra valer, né? Já podemos engatar num relacionamento sério =)
É por vocês que estamos na labuta pra garantir um próximo ano ainda mais bacana. Já tem muita coisa engatilhada pro ano que vem começar com o pé direito! Novos projetos, novos livros, novos sonhos... 
A gente se vê lá, em 2012, na livraria mais próxima. Combinado?

Feliz Ano Novo!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Celebrando o dia internacional de mudar o mundo

Ilustração de Aline Haluch para o livro A lenda do Alecrim


"Nem três passos tinham sido
dados, quando, pela primeira vez,
o alecrim, repleto de alegria,
viu nascerem de dentro de si
pequeninas flores da cor do
manto daquela abençoada Mãe.

E de seu seio brotou a mais
delicada e inconfundível
fragrância que até hoje
podemos sentir e sorver.
graças à ventura que viveu
o alecrim, naquela noite em
que auxiliou Maria recebendo
sobre suas folhas as roupas
do Santo Menino."

do livro A lenda do Alecrim, de Hellenice Ferreira

Por mais esquisito que seja ver um Papai Noel de trajes nórdicos em pleno calor tropical brasileiro, não tem como negar: já é Natal na Leader Magazine! Ok... ainda faltam bons 9 dias até o Natal de fato, mas pisca-pisca  espírito natalino é o que não anda faltando nas últimas semanas. E espírito natalino é bom demais.
Muita gente acha que Natal é só pra ganhar presente e comer rabanada, mas não é bem assim. Natal é a festa da renovação, da solidariedade, da reflexão e de botar a mão na massa pra ver o mundo ficar melhor. E nem precisa ser católico, apesar dessa festa toda ter surgido por causa do nascimento de Jesus. Portanto, se você é ateu, judeu ou qualquer outro "eu", podemos combinar de fazer tudo isso independente da religião? Você nem precisa chamar de "Natal" se não quiser. O que vale é o espírito da coisa ;-) 
Quer entender melhor? Leia este conto (e o resto do livro também) do Augusto Pessôa e repete com a gente: "o importante é dar amor".
Feliz Natal... ou "dia de começar a mudar o mundo" pra vocês!


A LENDA DA FLOR DA NOITE SANTA

Do livro Contos de Natal, de Augusto Pessôa

       Diz a lenda que um menino chamado Diego, morador de uma aldeia de montanha no México, queria levar flores para a igreja na véspera de Natal. Este é um velho costume do país. Todos os anos, nessa época, as pessoas vão a pé até as igrejas levar flores para depositar aos pés do Menino Jesus. Mas Diego era pobre e não tinha dinheiro para comprar flores frescas. As outras crianças zombavam dele:
       - Que feio, Diego! Você nunca leva flores para o Menino Jesus!
       - Não leva porque não tem dinheiro pra comprar!
       Diego não ligava para a zombaria. Ele ficava triste porque tinha muita vontade de presentear o Deus Menino. Procurava flores no campo, mas era inverno nessa época e o frio intenso não deixava uma só flor viva.
       Mas houve uma véspera de Natal diferente. Nesse dia, o menino estava sozinho no campo tentando achar alguma flor mais resistente quando ouviu uma voz suave. Uma voz que parecia de um anjo:
       - Diego, pegue as ervas daninhas que crescem apesar do frio e dê de presente para o Deus Menino!
       O menino ficou assustado. Procurou por todos os lados tentando encontrar o dono daquela voz, mas não encontrou ninguém. E a voz insistia no pedido:
       - Diego, pegue as ervas daninhas que crescem apesar do frio e       dê de presente para o Deus Menino!
       Ainda assustado o garoto respondeu:
       - Mas eu não posso dar ervas daninhas para o Menino Jesus!   Ele não vai gostar disso!
       E a voz de anjo disse num tom suave:
       - O mais simples presente, quando dado com amor, é sempre o mais bonito! Com certeza o Menino Jesus ficará satisfeito!
       Ainda sem saber se estava tomando a atitude certa, Diego pegou um bom punhado de ervas daninhas e foi caminhando devagar até a igreja da aldeia. Quando chegou lá, viu várias crianças depositando as flores mais lindas na manjedoura do Deus Menino. Sem querer chamar a atenção, Diego depositou as ervas com todo amor aos pés do Menino Jesus. Mas as crianças ficaram revoltadas:
       - Que absurdo! Olha o que o Diego está fazendo! Dando ervas daninhas de presente para Nosso Senhor!
       - Esse menino só pode estar maluco!
       O pequeno Diego, muito envergonhado, já ia tirar as ervas da manjedoura quando aconteceu uma coisa fantástica! As plantas daninhas se transformaram em lindas flores vermelhas com folhas verdes brilhantes. Diego ficou espantado. Eram as flores mais lindas que ele já tinha visto. As crianças e os outros moradores da aldeia se ajoelharam diante do presépio. Diego entendeu, enfim, o significado do que o anjo lhe dissera: o maior presente para o Menino Jesus era o dom de dar amor.
       A flor passou a ser chamada pelos mexicanos de "Flor da Noite Santa".

Vinde, pastorinhas,
Vamos a Belém,
A ver se é nascido
Jesus, o nosso bem!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Orgulho de fim de ano

É senso comum que em fim de ano tudo para... as pessoas ficam reflexivas, meio com preguiça, já saturadas de um longo ano de trabalho duro. Mas como a gente curte muito dar um chega pra lá no senso comum, aqui ninguém fica parado, não senhor. Já perceberam como agora tem lançamento toda semana? Pois é... esta semana tem de novo! E é muito, muito especial. Bem... na verdade todos são, mas dá uma pontona de orgulho a mais ver que a UNESCO tá curtindo a gente também. 

Nesta quinta-feira a coisa vai ser um pouquinho diferente. A Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio vai fazer as honras na apresentação de O terrível guerreiro, de Maria Clara Cavalcanti e Jack, o mestre dos mestres, de Augusto Pessôa. Vai ter sessão de autógrafo e contação de história. E, de quebra, dá até pra tirar umas dúvidas sobre a África e a Escandinávia....
Oi?
Não, não estamos doidos e não é o departamento de geografia que presidirá o cerimonial. É que os livros são, respectivamente, releituras de um conto popular africano e um conto popular escandinavo. Aliás... se você adicionar umas orelhinhas de Mickey, umas vassouras animadas e muita água, o Jack vai lhe parecer bem familiar ;-) Não pescou? Clica aqui

Mas vamos largar o computador só um pouquinho e ler os livros? É só aparecer lá na PUC! Mais informações no convite abaixo. 



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Este não é mais um livro sobre ciganos

Pelo menos não do jeito que você costuma ver por aí. Aqui você não vai ver cigano ludibriador, que finge ver futuro, que dá maus conselhos e só pensa em enganar os outros pra levar um trocadinho. Nossa! Vendo assim tudo junto parece que ciganos são péssimas pessoas, né? Mas vem cá... quantos ciganos você conhece? Quem disse que eles são assim?

A Cristina estuda esse povo há 25 anos e afirma categorigamente que ciganos são assim que nem eu e você: gente. Deveria ser uma constatação óbvia, né? Mas as vezes os preconceitos estão tão enraizados na nossa mente, que nem percebemos o quão cruel podemos ser com as pessoas diferentes de nós. Ainda mais quando se fala de um povo com uma mitologia tão vasta e interessante. Bem melhor vê-los por esse lado, né?

E se você pegar um cigano e juntar com uma outra população excluída: a dos meninos de rua? Como fica? Será que eles se estranham ou se unem pra sobreviver? Pois essa é a história de Qualquer chão leva ao céu: Latsi, o cigano sozinho no mundo e Jorge, o menino de rua tão sozinho quanto ele. Nessa celebração da diversidade, aprendemos a olhar as pessoas não pela sua etnia ou condição social, mas pelo lado que mais interessa: o humano. 

E pra quem quiser conhecer mais sobre os ciganos, nós e a Cristina preparamos não só um lançamento para o livro, mas um verdadeiro festival sobre cultura cigana. Ok, não é pra tanto... Mas tem música, dramatização, leitura e uma expert no assunto pra conversar com a gente. Tá de bom tamanho, né? Vai ser quinta, 19 horas, no Museu da República. Bora lá?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sábado na Malasartes


Um dia, quando ainda éramos uma editora bebê com meia dúzia de livros no catálogo, a Angélica Lopes apareceu na nossa vida. E até hoje a gente não larga dela.... Coitada, está grudada com duct tape nos nossos corações para toda e eternidade MUA-HA-HA! Curtiram a risada maligna? Pois de maligna a Angélica não tem nada. Nem a gente.
Tudo começou com Coração de bicho, leitura obrigatória pra quem quem gosta de viver fortes emoções. Depois veio A coitadinha, que agora ganhará uma leitura dramática.
A coitadinha é a história de Milena Pena, que se acha uma pobre coitada e vê tuuuuuuuuuuudo pelo lado negativo. Até que  Vinícius Ventura, um otimista inveterado, surge na vida dela e faz uma revolução. E aí? Quem contagia quem? Milena triunfa com seu mau humor ou Vinícius com seu sorriso eterno? Isso só indo lá na Malasartes, amanhã, sábado, às 16 horas... ou lendo o livro! O convite tá aqui embaixo, ó. Agora é só aparecer lá ;-)