Páginas

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Estamos Off!


Quando julho se aproxima, o mundo literário se volta todinho pra Paraty e só tem olhos pra FLIP. Mas já tem um tempinho que rola um circuito paralelo bacaníssimo também, a Off Flip, e a gente ama tanto a Off que firmou uma parceria daquelas com eles.
Não, não é papo de recalcado que ficou de fora da festa principal, mas a gente curte muito a via paralela das coisas. Talvez por sermos uma editora pequenina e novinha, talvez por termos uma quedinha por projetos fora do mainstream. Seria a Escrita assim meio hipster? Não sabemos. Só sabemos que temos um respeito enorme por tudo que a FLIP faz pela literatura no Brasil, mas somos apaixonados mesmo é pelo desconhecido. E a Off Flip é isso: uma chance pros novinhos (como nós) de mostrarem a cara e a coragem na literatura brazuca. Quem conhece a Escrita sabe que temos um prazer imenso em navegar por mares desconhecidos.
A gente também tem um orgulho danado de ser brasileiro (mas sem ufanismos, por favor!) e adora publicar uma lenda marota, um folclore de raiz, um reconto popular porreta... Foi pensando nisso que o pessoal da Off colocou a bola na área e nós chutamos pro gol, fazendo nascer um sonho antigo deles: uma Off Mirim e uma Off Negra.
Durante a Off 2012, dentre outras atividades com autores e colaboradores da Escrita Fina, acontecerá o lançamento oficial do livro O Navio Negreiro, caprichada edição do antológico poema de Castro Alves, com apresentação de Nei Lopes e ilustrações de André Côrtes, e a primeira Mesa de Debate sobre Literatura Afro-Brasileira com os autores e ilustradores Maria Clara Cavalcanti, Luciana Grether Carvalho e André Côrtes.
E isso é só o comecinho. A Off também vai contar com Andrea Taubman, Augusto Pessôa, Carolina Figueiredo, Domingo Gonzalez Cruz, Fábio Sombra, Hellenice Ferreira e Mirna Brasil Portella. Uma galera que entende da nossa cultura como poucos!
Confira a programação no site www.offflip.paraty.com e venha pra Paraty com a gente entre 4 e 8 de julho!


segunda-feira, 11 de junho de 2012

O dia que todos amam odiar


Foto de Wiertz Sébastien

É batata! 12 de junho começa a se aproximar e os posts no Facebook e Twitter começam a pipocar. Quem tá namorando, ama a troca de presentes e celebração ao amor. Quem tá solteiro se sente pressionado pela sociedade. Já descobriu do que estamos falando? É o Dia dos Namorados, aquele ao qual ninguém consegue segurar a peteca e ficar indiferente.
Os casais exibem sua felicidade por aí achando que quem não curte a data é recalcado (ou encalhado). Os solteiros acham que é tudo uma invenção boba capitalista e caem na balada pra pra não passarem a data sozinhos. Alguns se deprimem e se afogam no chocolate. Tem sempre aqueles que lançam a pérola do “se eu não passo o dia do índio com um índio, por que passar o dia dos namorados com um namorado?”. Tem os que esquecem do presente do(a) namorado(a) e acabam é ficando solteiros em pleno dia 12. Tem os que celebram a solteirice depois de finalmente conseguirem se livrar de um encosto relacionamento falido. Cada um é cada um e, amem ou odeiem, o Brasilzão só vai falar disso nas próximas 24 horas.Quem tá certo? Todo mundo! Existem mil e uma formas de amar e 365 dias (às vezes 366) pra celebrar o amor.
O peso da data acaba caindo mais sobre os ombros das meninas. Sabe-se lá por que menina solteira sempre toma uma olhada de rabo de olho daquela tia fofoqueira, especialmente no 12 de junho. A causa do mau humor, das espinhas, das notas baixas na escola é sempre a falta de um namorado. Que horror! Como se não existissem outras coisas bacanas pra fazer as moças felizes, como por exemplo... livros! Uma opção unissex pra quem tá acompanhado ou solteirão. E já que o clima é de romance (e romance sempre é bom), fica a nossa listinha Escritafinanense pra sobrevivermos todos felizes e contentes ao temido 12 de junho!